quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Curiosidade: Lugares impossíveis para se viver

Pesquisa publicada na coluna  "AS MAIS"de minha amiga Marina Grandi de Farroupilha_RS. Achei o alerta interessante e divido com os amigos e amigas colectados no Blog da Colunista, não somente a título de curiosidade mas também de reflexão.  Pesquisei aqui também


Chernobyl, a usina da morte:

Este é um local onde até um apelo internacional foi feito para que não ocorra qualquer forma de habitação, pois praticamente nada normal sobrevive lá por muito tempo, apenas plantas e animais com graves doenças genéticas e a maioria infértil. Chernobyl é uma cidade do norte da Ucrânia que foi vítima da explosão de um reator nuclear em 1986, a explosão liberou 100 vezes mais radiação que uma bomba atômica e apenas cinco trabalhadores sobreviveram. Todas as cidades próximas ao local foram evacuadas, mas no decorrer dos anos milhares de pessoas que um dia moraram lá sofreram de doenças terríveis e mutações genéticas.
A contaminação foi tão intensa que cidades e vilarejos foram destruídos e soterrados, mas nada adiantou, a água e o solo continuam radioativos e poderão demorar milhares de anos para se recuperar. O governo isolou uma área de cinco milhões de hectares de terras e declarou o local como inabitável. O antigo reator do local foi coberto com centenas de toneladas de chumbo e concreto para evitar novos vazamentos, mas recentemente rachaduras e marcas de oxidação vêm preocupando pesquisadores que temem novos vazamentos.

Centralia, uma cidade sobre o inferno: 

 Centralia é (ou melhor, era) uma pequena cidade localizada no estado norte-americano da Pensilvânia, no Condado de Columbia. O local é rico em carvão e por isso ele era a principal fonte de renda da cidade, mas em 1962 um acidente em uma das várias minas iniciou um incêndio nos subterrâneos da cidade. O calor intenso vindo do subsolo, os gases tóxicos e vários desmoronamentos ocasionaram o abandono do local.  40 milhões em recursos foram disponibilizados para o combate ao incêndio e restauração da cidade, mas nada surtiu efeito e em 1992 o governo da Pensilvânia condenou todas as casas e prédios da cidade e cancelou todas as tentativas de apagar o incêndio devido aos altos custos. Hoje, mesmo após mais de 40 anos o fogo continua aceso. Especialistas que calcularam a quantidade aproximada de carvão disseram que não será possível apagar as chamas nos próximos 500 anos.
  

Vozrozhdeniye, a ilha laboratório: 

Na década de 1950 foi instalado nessa ilha, localizada no mar de Aral, um laboratório para o desenvolvimento de armas biológicas como parte de um projeto chamado Aralsk 7. Em 1972 um tratado internacional proibiu a criação de armas biológicas e a União Soviética, dona do laboratório, aderiu ao tratado desativando todo o complexo. Inúmeras falhas durante a desocupação do local acabaram resultando em um conjunto de prédios abandonados e infectados com as doenças mais terríveis, de varíola até o temido anthrax. Hoje, com o mar de Aral secando, vários governos temem que amostras das pesquisas que foram feitas lá acabem nas mãos de terroristas.



Ridge A, um inferno gelado: 
Esse é um dos lugares da Terra em que o ser humano nunca pisou, fica a 4 mil metros de altitude e está a 600 quilômetros do Pólo Sul. Mas a principal característica desse lugar foi revelada em outubro de 2009: Ridge A é o ponto mais frio da face da Terra, com temperatura média de 70 graus negativos e podendo chegar até 90 negativos durante os meses de inverno e o ar além de rarefeito não possui praticamente nenhuma umidade. O local é muito hostil para a vida – se é que existe alguma por lá –, mas perfeito para a ciência. Pesquisadores pretendem instalar no local um telescópio em 2012 (construído durante os meses de verão) e será operado a distância, já que nenhum ser humano resistiria lá por mais de dois dias (mesmo com os sistemas de aquecimento mais modernos).


  
Atol de Mururoa, um alvo de testes:


A França fez 41 testes nucleares atmosféricos sobre os atóis de Mururoa e Fangataufa, no Oceano Pacifíco, entre 1966 e 1974, seguidos de 134 testes subterrâneos nos mesmos locais entre 1975 e 1991. Outros oito foram realizados entre 1995 e 1996. Todos esses testes poluíram o solo e as águas dessas ilhas. A poeira carregada pelo vento acabou contaminando dezenas de pessoas em ilhas vizinhas. As explosões também causaram diversas fraturas no solo de basalto de Mururoa e até hoje não se sabe quais poderão ser as conseqüências disso.




Salar de Uyuni, um deserto de sal: 
Localizado na Bolívia, a mais de 2500 metros de altitude, o salar é um bom exemplo do que ocorre quando a água de um local acaba. Quando se visita essa região a paisagem pode variar de desertos de pedra com gêiseres de água fervente até florestas de pedra e o próprio salar, com sua paisagem branca, seus baixios capazes de engolir carros inteiros, ar rarefeito, o calor extremamente forte durante o dia e temperaturas de até 20 graus negativos durante a noite, as altas concentrações de lítio confundem as bússolas e a salinidade do solo torna a vida no local quase impossível. Somente alguns mineradores de sal e algumas pessoas que faturam com o turismo moram lá, mas toda a água e alimento vem de outros pontos do país pois a agricultura na região é impraticável e não existe água doce.




Death Valley, o Vale da Morte: 

É uma depressão que fica no norte do deserto de Mojave, na Califórnia. Ali foi registrada a segunda temperatura mais alta do planeta, 56,6 graus. O local é um dos mais secos do mundo, mas ao contrário de desertos como o Saara e o Atacama, onde existem vilas e até cidades, no Vale da Morte não existe praticamente nada. Perto do Vale existe uma mina de extração de boratos, a única atividade humana em quilômetros de terras. Para completar o local ainda guarda enigmas que intrigam até mesmo os especialistas, entre eles estão pedras de até 300 quilos que se movimentam sozinhas por centenas de metros (esse fenômeno é conhecido como Rochas deslizantes de Racetrack Playa).




Tuvalu, uma ilha que deixará de existir: 

 Pode não parecer muito dramático de inicio, mas viver em uma ilha que pode desaparecer em breve exige coragem. Devido ao aquecimento global, o mar tem se elevado nos últimos anos, o que já causou a perda de algumas porções de terra no local que para completar não tem espaço para a prática rentável de agricultura, quase não possui água doce, tem freqüentes problemas com partes de terra que desaparecem devido à erosão e grandes áreas ocupadas por lixo, já que a ilha é pequena e não possui depósitos para o material. Quem vai conseguir morar em lugar que deixará de existir?


Antártica, onde não existe gelo: 


Quando alguém diz que existem lugares na Antártica onde não há neve até parece mentira, mas em um conjunto de locais conhecido como Vales da Morte não cai neve e nem chove devido à ação dos ventos de 320 quilômetros por hora que não param nunca, o atrito gerado por eles evapora toda forma de água que surge nesses vales. É um lugar que se parece mais com Marte do que com a Terra, pois não tem umidade, nem animais ou plantas, com um frio que chega a 40 graus negativos, onde não faz sol durante vários meses do ano e não chove a milhões de anos.




A Ilha de Lixo, um local que nem deveria existir:


A mais de vinte anos nas Ilhas Maldivas, no Oceano Índico, uma nova ilha vem sendo construída. A Ilha Lixão, como o próprio nome diz, é feita do lixo que depositado em um enorme banco de areia, ela já possui mais de 50000 km² e está aumentando rapidamente. No local existem somente trabalhadores que depositam o lixo e alguns animais que tentam encontrar alimento, mas só encontram maneiras diferentes de morrer. O cheiro é horrível e os gases tóxicos produzidos pela decomposição e pela queima de lixo seco só pioram a situação. Milhões de litros de água do mar já estão contaminados e como se isso já não bastasse para tornar esse um dos locais mais inóspitos e perigosos do mundo, a Ilha de Lixo e as ilhas vizinhas estão afundando devido ao aquecimento global, com isso mais água acabará contaminada e dentro de algumas décadas toda essa região será totalmente inabitável, pois não existirão terras para todos, não haverá água potável, as doenças irão se tornar ainda mais freqüentes (contaminações por produtos tóxicos, bactérias do lixo) e a erosão dificultará a construção de qualquer coisa nesse arquipélago.
  
Todos os lugares dessa postagem são inóspitos para a vida, e dos 10 apenas quatro são assim por natureza, os outros seis foram culpa do ser humano. 
Aqui fica uma reflexão:  Será que nós seremos incapazes e ignorantes a ponto de permitir que nosso planeta possa a se transformar num inferno ????

Um comentário:

  1. É triste mas é verdade. Vamos ser os culpados da nossa própria extinção.

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