sábado, 17 de janeiro de 2015

Reflexão: Dando o melhor


Muitas coisas se falam a respeito de Beethoven. O fato de ter composto extraordinárias sinfonias, mesmo após a total surdez, é sempre recordado.   Exatamente por causa de sua surdez, ele era pouco sociável. Enquanto pôde, escondeu o fato de sua audição estar comprometida. Evitava as pessoas, porque a conversa se lhe tornara uma prática difícil e humilhante. Era o atestado público da sua deficiência auditiva. Certo dia, um amigo de Beethoven foi surpreendido pela morte súbita de seu filho. Assim que soube, o músico correu para a casa dele, pleno de sofrimento.

Beethoven não tinha palavras de conforto para oferecer. Não sabia o que dizer. Percebeu, contudo, que num canto da sala havia um piano. Durante 30 minutos, ele extravasou suas emoções da maneira mais eloqüente que podia. Tocou piano. Ao contato dos seus dedos, as teclas acionadas emitiram lamentos e melodiosa harmonia de consolo. Assim que terminou, ele foi embora. Mais tarde, o amigo comentou que nenhuma outra visita havia sido tão significativa quanto aquela.

Por vezes, nós também, surpreendidos por notícias muito tristes ou chocantes, não encontramos palavras para expressar conforto ou consolação. Chegamos ao ponto de não comparecer ao enterro de um amigo, por sentir "não ter jeito" para dizer algo para a viúva ou os filhos órfãos. Não vamos ao hospital, visitar um enfermo do nosso círculo de relações, porque nos sentimos inibidos. Como chegar? O que levar? O que dizer?

Aprendamos com o gesto do imortal Beethoven. Na ausência de palavras, permitamos que falem os nossos sentimentos.  "Não existe verdadeira inteligência sem bondade." - Ludwig van Beethoven


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Dica culinária: mais uma receita de bolo de laranja



 Ingredientes:
3 Ovos frescos
2 Xícaras de açúcar
Uma colher de sopa de fermento
Uma assadeira
Meia xícara de água
Uma xícara de nozes picadas
Duas laranjas de tamanho grande com casca
Uma colher de café de canela
Meia xícara de açúcar branco
Duas laranjas inteiras de tamanho grande
Meia xícara de óleo
Ingredientes necessários para o bolo
Batedeira de arame
2 Xícaras farinha de trigo sem fermento
Papel manteiga

Modo de preparo
Lave bem as laranjas e corte-as às rodelas finas.
Coloque o açúcar dentro de uma vasilha que possa ir ao fogo e junte-lhe a água. Coloque no fogo brando e mexa até dissolver o açúcar.
Em seguida adicione as fatias de laranja e deixe cozinhar durante 15 minutos em fogo muito brando. Retire do fogo e reserve.
Lave bem as laranjas e pique-as em quatro partes. Retire-lhe as sementes e coloque-as dentro de um copo do liquidificador. Junte-lhe as gemas dos ovos e reduza tudo a um puré.
Peneire para uma vasilha a farinha e o fermento. Misture bem os dois ingredientes com a ajuda de uma colher. Abra um buraco no meio e coloque lá dentro o creme obtido anteriormente e o óleo. Misture bem até obter um creme fofo. Adicione o açúcar branco, as nozes picadas e a canela e mexa de novo.
Numa outra vasilha bata as claras em neve e junte-as à massa mexendo até que a massa comece a fazer bolinhas.
Pré-aqueça o forno a uma temperatura de 150 graus.
Forre uma assadeira com o papel manteiga. Retire as fatias da laranja que se encontram na calda já preparada e disponha-as no fundo e nas laterais da forma.
Despeje lá dentro a massa e coloque no forno a assar durante 60 minutos tapado com uma folha de aluminio. Antes de retirar o bolo do forno, verifique com o palito de madeira se o bolo já se encontra cozido.
Deixe arrefecer o bolo e desenforme-o.
Regue-o com a calda já preparada e sirva frio.
Dicas e AVISOS
Sirva este bolo bem frio. Quente é um pouco enjoativo por causa da calda.
Cada xícara deve levar 250 mililitros.
As nozes podem ser substituídas por amêndoas picadas.

Reflexão: O AMOR

Em uma sala de aula havia várias crianças. Quando uma delas perguntou à professora:

- Professora, o que é o amor?

A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.

As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:

- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.

A primeira criança disse:

- Eu trouxe esta flor, não é linda?

A segunda criança falou:

- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.

A terceira criança completou:

- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?

E assim as crianças foram se colocando.

Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido.

A professora se dirigiu a ela e perguntou:

- Meu bem, porque você nada trouxe?

E a criança, timidamente, respondeu:

- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume, pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la. Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas ao subir na árvore notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?

A professora agradeceu, pois ela fora a única criança que percebera que só podemos trazer o amor no coração.


"Todas as coisas da criação são filhos do Pai e irmãos do homem. Deus quer que ajudemos aos animais, se necessitam de ajuda. Todas as criaturas em desgraça têm o mesmo direito a ser protegido." - São Francisco de Assis

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Reflexão de Hoje: A Vida é um Espelho

Ele quase não viu a senhora, com o carro parado no acostamento. Chovia forte e já era noite. Mas percebeu que ela precisava de ajuda. Assim parou seu carro e se aproximou.   O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora. Ele iria aprontar alguma?

Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto. Ele pode ver que ela estava com muito medo e disse: Eu estou aqui para ajudar madame, não se preocupe. Por que não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Renato.

Bem, tudo que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora de idade avançada era ruim o bastante. Renato abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Ele já estava trocando o pneu. Mas ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos. Enquanto apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de São Paulo e que só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda.

Renato apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia. Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela. Já tinha imaginado todos as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Renato não tivesse parado e ajudado. Renato não pensava em dinheiro, aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe havia ajudado bastante. Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo.

E respondeu: Se realmente quiser me pagar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda de que ela precisar. E acrescentou: e lembre-se de mim.

Esperou até que ela saísse com o carro e também se foi. Tinha sido um dia frio e deprimente, mas ele se sentia bem, indo para casa, desaparecendo no crepúsculo. Alguns quilômetros abaixo a senhora parou seu carro num pequeno restaurante. Entrou para comer alguma coisa.

Era um restaurante muito simples, e tudo ali era estranho para ela. A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pode apagar. A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem a sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então se lembrou de Renato.

Depois que terminou a sua refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem reais, a senhora se retirou. Já tinha partido quando a garçonete voltou. Ela queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual tinha mais 4 notas de cem reais.

Existiam lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia: "você não me deve nada, eu já tenho o bastante". Alguém me ajudou hoje e da mesma forma estou lhe ajudando. Se você realmente quiser me reembolsar por este dinheiro, não deixe este círculo de amor terminar com você, ajude alguém.

Bem, haviam mesas para limpar, açucareiros para encher, e pessoas para servir, e a garçonete voltou ao trabalho. Aquela noite, quando foi para casa cansada e deitou-se na cama, seu marido já estava dormindo e ela ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê que estava para nascer no próximo mês, como estava difícil!

Ficou pensando na bênção que havia recebido, deu um grande sorriso, agradeceu a Deus e virou-se para o preocupado marido que dormia ao lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou: Tudo ficará bem; eu te amo Renato!

A vida é assim, um espelho. Tudo o que você transmite volta para você, e geralmente em dobro.

"Deus não escolhe os capacitados, capacita os escolhidos."