sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Eliana, ex-dona da butique de luxo Daslu será enterrada hoje


O corpo da empresária Eliana Tranchesi (56 anos), ex-dona da butique de luxo Daslu, era velado por volta das 9h desta sexta-feira (24) no Hospital Albert Einstein, no Morumbi, na Zona Sul de São Paulo. Eliana morreu no início desta madrugada.


A assessoria de imprensa do hospital não havia informado até o horário o motivo da internação da empresária. Segundo a assessoria, a causa da morte só será divulgada após autorização de familiares da empresária. A assessoria da Daslu também não informou a causa da morte de Eliana, informando apenas que ela vinha lutando contra um câncer no pulmão desde 2006.

O corpo de Eliana será enterrado do Cemitério do Morumby, na Zona Sul. Segundo a assessoria de imprensa da Daslu, o corpo deverá ser enterrado às 15h.

Eliana comandava a empresa fundada há mais de 50 anos anos por sua mãe, Lucia Piva. Em março de 2009, ela foi condenada a 94 anos e meio de prisão por crimes como descaminho, formação de quadrilha e falsidade ideológica, como resultado da operação Narciso, da Polícia Federal (PF). Ela chegou a ficar presa logo após o julgamento, mas foi solta por meio de um habeas corpus. Em fevereiro de 2011, os credores da Daslu aprovaram o plano de recuperação judicial que previa a venda da empresa. A butique de luxo foi vendida ao Fundo Laep, do empresário Marcus Elias. Pelo plano, Eliana Tranchesi, que era controladora da Daslu, manteve a futura loja do shopping JK, para onde foram transferidas as operações da Villa Daslu. A “antiga” Daslu, que ficou nas mãos da empresária, é, hoje, responsável por negociar os estimados R$ 500 milhões em dívidas com a Receita Federal.

"Independente de qualquer coisa, do dinheiro e posição social/status que temos, a mensagem que fica é que todos teremos que fazer e refazer tantas vezes quanto forem necessárias essa viagem de retorno a nossa verdadeira Pátria, e que daqui só levaremos o que somos, o que fizermos e, não o que temos. Até que entendamos que urna funerária não tem gavetas e que atrás do féretro não vai nenhum caminhão de mudança. Agora é ela com sua própria conciência e mais nada. Antes tivéssemos um Deus para nos julgar. "
Crédito do colunista Jefferson Severino

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