Ela ganhou uma bolachinha de publicidade do site e com ela tem feito belos registros em seus passeios.
Muito obrigada pelo incentivo Cleide!
Muito se fala sobre o lado glamouroso da vida de madame
Yufon. Revistas, sites, blogs de moda, todos querem contar os fatos da
trajetória da mítica personagem sino-franco-brasileira que recusou Givenchy,
ensinou etiqueta para as Safra, abriu uma loja bacanérrima nos anos 70, virou
papisa dos acessórios com quase 80 anos e foi homenageada no São Paulo Fashion
Week, em 2009. Mas, como ela mesma diz, “nada disso importa”. Segundo Christine
Yufon, o que realmente importa é poder olhar para o outro com compaixão e amor.
É saber que saímos todos do mesmo lugar – do útero de uma mulher –, vamos todos
morrer e, por isso, devemos viver a vida plenamente, sempre olhando para o copo
meio cheio – nunca meio vazio. O que importa é ter quase 90 anos e ser uma
pessoa leve, feliz, querida pelos amigos – muitos deles com idade para ser seus
netos –, rodeada pela família, ativa e espiritualizada. É saber que, por não se
levar tão a sério, tem a liberdade de se reinventar a cada dia. E isso nenhum
passado de conquistas materiais ou sociais consegue garantir.