“Agora é tempo de sentir-se juntando as bordas do barco, mum
circulo completo e pleno. Abrir as compotas do coração, arrefecer o freio da
razão, não temer a imaginação, ultrapassar o arco-íris da iniciação, deixar de
contabilizar a emoção.
Estender os braços sem medo, revelar pequenos segredos,
manter o peito aberto, brincar com meus defeitos, pedaços de meu mundo secreto.
Abdicar de qualquer direito pra driblar o preconceito.
Jogar para o alto as
inseguranças, desvencilhar-se do peso das obrigações, escrever novas e leves
canções.
Vestir asas nos pés alquebrados, saber das palavras o significado. Ter
várias e infinitas moradas pra chegar sem hora marcada. Ser capaz de
compreender omitindo julgamentos. Abrir da porta o cadeado, pois nada nos será
tomado.
Amar, amar, de todos os modos, até mesmo do modo errado. Você me olha e
se pergunta onde está a lógica que conduz à vida, se agora sente as regras as
amarras, sabendo que eu levei uma vida a desafiá-las pra perceber, depois de
tudo, Que podemos ignorá-las.
Mas, se puder ler os meus olhos, verá neles um manso espelho d’água onde todas as lágrimas se transformaram porque, embora eu não o soubesse, todas elas eram abençoadas.”
Mas, se puder ler os meus olhos, verá neles um manso espelho d’água onde todas as lágrimas se transformaram porque, embora eu não o soubesse, todas elas eram abençoadas.”
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