O desempenho majestoso foi a terceira grande ópera encenada no sopé do
antigo planalto Israelense.
A
Ópera de Israel voltou a “Masada” esta semana para o que se tornou um festival
anual reverenciado igualmente pelos aficionados e os não iniciados. Na
sequência do seu enorme sucesso na realização de “Nabucco” e “Aida” lá nos
últimos dois anos, a Ópera Israelense trouxe “Carmen” para o sopé do antigo platô com a esperança
de ultrapassar até mesmo a grandeza dessas performances anteriores.
Isto não foi um esforço pequeno. 750 figurantes, incluindo os solistas, o
maestro Daniel Oren, a Orquestra Sinfônica Rishon LeTzion, o Coral da Opera
Israelense, o Coro Juvenil “Encore”, a
Filarmônica de coro Tel Aviv, bailarinos de flamenco, e uma equipe de
palco, tudo sob a perfeita direcao do produtor italiano Giancarlo Del Monaco, juntamente com 10 cavalos , 10 burros, 220
seguranças, policiais, porteiros, 200 garçons servindo 50.000 porções de alimentos e 300.000 litros
de água, para não mencionar os 180 ônibus e 50 vans especificamente sancionadas
para o evento, bem como 25 carruagens de equipamentos e 3.000 fantasias .
Depois, houve o total de 50.000
espectadores que tiveram os seus lugares (em noites diferentes, é claro) no
auditorio de 7.580 lugares especialmente criado, em frente de 3.500 metros de
palco, iluminado por 30 toneladas de equipamentos de iluminação.
O cenario da ópera, construído para se
parecer como uma cena gigante do Velho Oeste, foi lançado contra a visão magnífica de “Masada”.
P.S.
Na foto, o renomado diretor e produtor
Giancarlo Del Monaco, que vem a ser o filho daquele que foi um dos maiores
tenores da historia, Mario Del Monaco.
Giancarlo Del Monaco e o unico Italiano
detentor da Grande Ordem do Cruzeiro do Sul, a maior comenda Brasileira, pelo
seu empenho em ter produzido a Opera “O Guarani” de Carlos Gomes.
Enviado pelo colunista Cláudio Izídio de São Paulo
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