terça-feira, 15 de março de 2016

Madre Teresa de Calcutá canonizada a 4 de Setembro



"A santa das sarjetas", como era conhecida pelo trabalho em Calcutá, morreu em 1997, com 87 anos.  Inés Gonxha Bojaxhiu, nome de Madre Teresa, nasceu a 26 de Agosto de 1910 em Skopje, capital da actual república da Macedónia, no seio da comunidade albanesa, e foi beatificada em 2003 depois de o Vaticano ter reconhecido como um milagre a cura de um tumor no abdómen de uma mulher indiana depois de colocar um medalhão com uma foto da freira.
1928 aos 18 anos ingressou na ordem das Irmãs de Nossa Senhora de Loreto na Irlanda


Durante meio século levou a cabo um trabalho social em Calcutá com as Missionárias da Caridade, a congregação que fundou depois de uma experiência mística e, em 1979, foi distinguida com o Nobel da Paz.  As Missionárias da Paz contam hoje com cerca de 4.500 religiosas que trabalham em mais de 130 países, onde têm 710 casas para assistir os mais pobres e doentes.

Madre Teresa de Calcutá vai ser canonizada no dia 4 de Setembro, anunciou o Papa Francisco nesta terça-feira durante o consistório ordinário convocado em Roma para votar cinco causas de canonização. A partir dessa data será elevada aos altares como santa da Igreja Católica. 

Só não foi ainda divulgado se a cerimónia terá lugar em Roma ou na Índia.



A data não foi escolhida ao acaso, já que é o dia da morte de Madre Teresa. 
A freira albanesa laureada com o prémio Nobel dedicou a sua vida aos mais pobres dos mais pobres e vai ser canonizada pela Igreja Católica depois da aprovação de Francisco, que reconheceu a cura de um homem que sofria de vários tumores cerebrais. As provas testemunhais durante o processo de estudo do caso referem que as pessoas próximas do doente rezaram muito a Madre Teresa, de quem a respectiva esposa era especialmente devota.


 Além de Madre Teresa, são assinados esta terça-feira os decretos para a canonização de Estanislau de Jesus Maria da Polónia (1631-1701), fundador da Congregação dos Marianos da Imaculada Conceição da Beatíssima Virgem Maria; José Sánchez del Río, mexicano (1913-1928), martirizado aos 14 anos durante a perseguição religiosa no México; José Gabriel del Rosario Brochero (1840-1914), conhecido como o ‘Cura Brochero’, que percorreu a Argentina numa mula para levar a mensagem do Evangelho no século XIX; a sueca Maria Elisabeth Hesselblad (1870-1957), fundadora da Ordem do Santíssimo Salvador de Santa Brígida.


Existe uma esperança por parte da Igreja indiana de que a canonização seja feita justamente em Calcutá, no meio dos pobres que Madre Teresa tanto amava e que o Papa Francisco também, mas as fontes do Vaticano não o confirmam. Também se considera a hipótese de o Papa integrar uma etapa ou uma espécie de escala na Arménia antes ou depois de vir da Índia, mas ainda nada está confirmado.



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