Uma dica importante para que haja harmonia perfeita entre queijo e vinho visa combinar os ingredientes
principais. Um deslize na escolha pode resultar em tragédia. Joanna Simon ,
autora do livro Vinho e comida (Companhia das Letras), completa: “O queijo é um
dos alimentos mais problemáticos para combinar com o vinho”. Vejamos suas opiniões:
Seja por aproximação ou oposição, existem quebras à regra de
harmonização. É o caso do salgado queijo roquefort com o doce vinho Sauternes,
ou do queijo ácido chèvre com o também ácido vinho Sancerre.
Para acompanhar:
A maçã-vermelha é perfeita para o queijo brie, enquanto a
maçã-verde ressalta o sabor do camembert. As uvas dedo-de-dama são curingas e
combinam com todos os queijos. A pera parece ter sido feita para o gorgonzola.
Já o salsão e a água são perfeitos para limpar o paladar entre um queijo e
outro. Não se esqueça dos pães, que devem estar inteiros.
Evite:
Provolone e parmesão! Eles têm o sabor muito forte e
sobrepõem aos demais. Não sirva os queijos em cubinhos. Obs.:
mozarela, queijos prato e de minas não são elegantes.
A regra clássica:
A harmonização, em geral, é feita pela textura e pelo
paladar. Quanto mais duro for o queijo (parmesão, por exemplo), mais tânico
deve ter o vinho. Quanto mais cremoso, mais acidez a bebida deve ter.
Como acompanhar:
1. Vinhos doces ou generosos são excelentes para queijos
azuis, pois equilibram a pungência destes.
2. Queijos frescos e sem casca, como os cremosos e o
mascarpone, pedem vinhos brancos leves (Riesling ou Chardonnay), rosés ou tintos
jovens e frescos, como o Beaujolais francês e o italiano Bardolino.
3. Tintos de classe e, até mesmo, brancos parecem insinuar
sua adequação com queijos macios de casca rica, como os camembert, brie e
gouda, desde que não sejam muito curados.
4. Os queijos mais suaves, do tipo emmenthal e gruyère,
aceitam tintos com poucos tânicos e suavidade.
5. Brancos leves e aromáticos combinam com queijos de massa
mole, tais como os frescos de cabra e a ricota. Dica: combine-os com um
Chardonnay.
A temperatura a que é servido o vinho tem um papel
preponderante nas suasqualidades organolépticas. É certo que existe uma
temperatura aconselhável para beber um vinho, mas também cada pessoa tem o seu
gosto. Os aromas e o bouquet permanecem exaltados a 18ºc, diminuem
a 12ºc e quase se neutralizam abaixo dos 8ºc.Em termos de sabor, temperaturas
muito baixas (inferiores a 6 ou 8ºc) adormecem o paladar, por exemplo, um vinho
branco seco com acidez de 7 g/Lt pode parecer muito mais ácido a 18ºc. Mas se
for bebido a 10ºc, a acidez «transforma-se» em frescura.
Nada mais sei do que já me disseram: queijo combina com vinho e vice versa, próprio para saborear emclima mais ameno. Pablo, meu filho, é um grande admirador e entendido tal qual seu pai. Entre as vinícolas deste mundão de meu Deus que já tive oportunidade de visitar e degustar prefiro os mais suaves de uva branca aqui do nosso Brasil mesmo!
Nada mais sei do que já me disseram: queijo combina com vinho e vice versa, próprio para saborear emclima mais ameno. Pablo, meu filho, é um grande admirador e entendido tal qual seu pai. Entre as vinícolas deste mundão de meu Deus que já tive oportunidade de visitar e degustar prefiro os mais suaves de uva branca aqui do nosso Brasil mesmo!
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