domingo, 12 de fevereiro de 2012

Harmonia perfeita: Queijo e Vinho


Uma dica importante para que haja harmonia perfeita entre queijo e vinho visa combinar os ingredientes principais. Um deslize na escolha pode resultar em tragédia. Joanna Simon, autora do livro Vinho e comida (Companhia das Letras), completa: “O queijo é um dos alimentos mais problemáticos para combinar com o vinho”. Vejamos  suas opiniões:


 Exceção: 
Seja por aproximação ou oposição, existem quebras à regra de harmonização. É o caso do salgado queijo roquefort com o doce vinho Sauternes, ou do queijo ácido chèvre com o também ácido vinho Sancerre.

Para acompanhar: 
A maçã-vermelha é perfeita para o queijo brie, enquanto a maçã-verde ressalta o sabor do camembert. As uvas dedo-de-dama são curingas e combinam com todos os queijos. A pera parece ter sido feita para o gorgonzola. Já o salsão e a água são perfeitos para limpar o paladar entre um queijo e outro. Não se esqueça dos pães, que devem estar inteiros.

Evite: 
Provolone e parmesão! Eles têm o sabor muito forte e sobrepõem aos demais. Não sirva os queijos em cubinhos. Obs.: mozarela, queijos prato e de minas não são elegantes.

A regra clássica: 
A harmonização, em geral, é feita pela textura e pelo paladar. Quanto mais duro for o queijo (parmesão, por exemplo), mais tânico deve ter o vinho. Quanto mais cremoso, mais acidez a bebida deve ter.

Como acompanhar: 
1. Vinhos doces ou generosos são excelentes para queijos azuis, pois equilibram a pungência destes.

2. Queijos frescos e sem casca, como os cremosos e o mascarpone, pedem vinhos brancos leves (Riesling ou Chardonnay), rosés ou tintos jovens e frescos, como o Beaujolais francês e o italiano Bardolino.

3. Tintos de classe e, até mesmo, brancos parecem insinuar sua adequação com queijos macios de casca rica, como os camembert, brie e gouda, desde que não sejam muito curados.

4. Os queijos mais suaves, do tipo emmenthal e gruyère, aceitam tintos com poucos tânicos e suavidade.

5. Brancos leves e aromáticos combinam com queijos de massa mole, tais como os frescos de cabra e a ricota. Dica: combine-os com um Chardonnay.


 A temperatura do vinho: Pequenas diferenças que fazem a diferença.
  
A temperatura a que é servido o vinho tem um papel preponderante nas suasqualidades organolépticas. É certo que existe uma temperatura aconselhável para beber um vinho, mas também cada pessoa tem o seu gosto. Os aromas e o bouquet permanecem exaltados a 18ºc, diminuem a 12ºc e quase se neutralizam abaixo dos 8ºc.Em termos de sabor, temperaturas muito baixas (inferiores a 6 ou 8ºc) adormecem o paladar, por exemplo, um vinho branco seco com acidez de 7 g/Lt pode parecer muito mais ácido a 18ºc. Mas se for bebido a 10ºc, a acidez «transforma-se» em frescura. 

Nada mais sei do que já me disseram: queijo combina com vinho e vice versa, próprio para saborear emclima mais ameno. Pablo, meu filho, é um grande admirador e entendido tal qual seu pai. Entre as vinícolas deste mundão de meu Deus que já tive oportunidade de visitar e degustar prefiro os mais suaves de uva branca aqui do nosso Brasil mesmo!

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