É como se a gente chamasse um encanador e um pedreiro para
consertar um cano que estourou na cozinha.
Primeiro, o encanador estanca o vazamento. Em seguida, o
pedreiro cimenta a parede e deixa tudo novinho. É mais ou menos isso que
acontece no nosso organismo na região de um machucado. Só que, em vez de pedreiros e encanadores, entram em cena
glóbulos brancos, plaquetas e outras células que atuam na cicatrização da
ferida.
O tempo que vai durar essa empreitada depende de vários
fatores: a gravidade do corte, as condições de saúde da pessoa e o jeito como a
ferida é tratada. Como é impossível interferir na gravidade da lesão, só nos
resta aprender a cuidar bem dos machucados.
Se a ferida for superficial, como uma ralada no joelho, por
exemplo, nada de sustos: apenas lave bem a região com solução fisiológica ou
água corrente limpa e sabão neutro - para retirar tecidos mortos superficiais e
corpos estranhos, como resíduos de asfalto, areia etc.
Outra dica dos especialistas é evitar o ressecamento da
ferida, o que retarda a cicatrização. Por isso, o ideal é mantê-la úmida com o
uso de curativos do tipo band-aid.
Quando aparecer a "casquinha" do machucado, não
fique mexendo nela, o que também compromete a cicatrização que virá.
É bom frisar, que todas estas dicas acima são para lesões superficiais. No caso
das graves - que atingem camadas mais profundas, como músculos e ossos - não
hesite: procure um ambulatório. Já até existem médicos especializados no tratamento de feridas. Embora ainda não tenham
o reconhecimento oficial dos órgãos competentes, muitos médicos que se dedicam
apenas a essa área da medicina já se autodenominam "feridólogos".
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