"Por ocasião do fechamento do período da Piracema (28/02), o
Cmt do 5º Grupamento de Policia Militar de Meio Ambiente, solicitou que
comunica-se aos senhores(as) jornalistas que faremos nesta sexta feira 28 às
19h, no auditório do IFET, uma palestra alusiva ao tema, para os alunos daquela
Instituição, no bairro da Barra, sendo eles do curso Técnico em Meio Ambiente e
Orientação Comunitária.
Contamos com a presença da imprensa para fecharmos mais um
ano em defesa do Meio Ambiente.
Respeitosamentte,
Cb Madriaga"
Curiosidades:
Piracema é o movimento dos cardumes de peixe que nadam
rio acima, contra a correnteza, para realizar a desova no período de
reprodução. A palavra vem do tupi e significa algo como "saída de
peixes", como os índios descreviam esse fenômeno que ocorre com milhares
de espécies no mundo inteiro. Na maior parte do Brasil, a piracema coincide com
o período das chuvas de verão. Nesta época os peixes viram presas fáceis. Daí a necessidade da polícia militar do meio ambiente entrar em ação proibindo a pesca profissional nesta época do ano para que o cardume possa procriar sem extinção. Em 2013 teve início em novembro com previsão para liberar em final de fevereiro de 2014.
A duração da viagem varia bastante. Peixes como as piavas não vencem mais do que 3 quilômetros por dia, mas há registros de curimbatás que chegaram a rasgar 43 quilômetros de rio em apenas 24 horas. Para todos, porém, a jornada é cheia de perigos.
A duração da viagem varia bastante. Peixes como as piavas não vencem mais do que 3 quilômetros por dia, mas há registros de curimbatás que chegaram a rasgar 43 quilômetros de rio em apenas 24 horas. Para todos, porém, a jornada é cheia de perigos.
Além de superar cachoeiras, predadores e
outros obstáculos naturais, esses animais precisam também vencer a pesca
predatória.
Dança nupcial
Na hora do acasalamento, a iniciativa é das fêmeas:
Durante o trajeto da piracema, os peixes "namoram"
até quatro horas antes de iniciarem o processo de fecundação. Esse período de
paquera entre machos e fêmeas parece um verdadeiro balé aquático. Nadando no
meio do rio, os machos são tocados por duas fêmeas, que vêm pelas laterais. Os
peixes se roçam, nadam em círculos e emitem um ruído estridente, enquanto
lançam óvulos e sêmen no fundo do rio.
Na hora da fecundação, a fêmea lança todo o seu conjunto de óvulos no fundo do rio. O número varia bastante: a piava desova em média 160 mil óvulos, enquanto para a fêmea de dourado o total pode ultrapassar 1,5 milhão. O próximo passo é dado pelos machos, que despejam sucessivos jatos de sêmen sobre os óvulos, dando origem a ovos fertilizados. Após a fecundação, os peixes iniciam o caminho de volta. Os ovos são hidratados pela água, aumentam três vezes de tamanho e são carregados pela correnteza. A maioria não resiste e se torna alimento de peixes carnívoros. Só os que alcançam as águas calmas de várzeas e lagoas marginais é que conseguem sobreviver - menos de 1% do total
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