terça-feira, 5 de abril de 2016

ADVERSÁRIOS DENTRO DO LAR

      “Concilia-te depressa com o teu adversário, enquanto estás no caminho com ele, para que não aconteça que o adversário te entregue ao juiz, e o juiz entregue ao oficial, e te encerrem na prisão. Em verdade te digo de maneira alguma sairás dali enquanto na pagares o último ceitil​".​ (Mateus, capítulo 5, versículos 25 e 26).

      Quando Jesus nos alertou para a necessidade de reconciliação com os nossos desafetos enquanto eles estivessem conosco ele queria nos prevenir para as repercussões do ato do não perdoar.

       Se não perdoarmos hoje, o nosso desafeto levará consigo uma mágoa contra nós, podendo desencarnar com ela e, estando livre do corpo físico, terá mais liberdade para nos atormentar, cobrando através do ódio, o amor não vivido, abraçando-nos nas nossas mais caras afeições. Este ódio pode, portanto, ser estendido até futuras reencarnações, trazendo muito sofrimento para todos.

        Se hoje recordamos de algum desafeto, ódio ou mágoa de alguém, comecemos com uma oração ao Pai, pedindo forças para resolver a situação e, após, pensemos no companheiro com mais compreensão, lembrando-nos de momentos felizes que com ele passamos e cheguemos à conclusão de que a desavença não é tão boa quanto a amizade, o respeito e o amor que podemos ter pela pessoa.

        Mais doloroso fica o quadro de rancor quando este se desenvolver dentro lar.

        Deus, na sua infinita misericórdia, junta dentro do lar aqueles que não souberam se perdoar em outras reencarnações para que sejam obrigados a conviver intimamente e, através dos atritos e discussões, cheguem a um denominador comum, a um entendimento.
        Todos sabem que dentro do nosso lar temos que respeitar e ponderar opiniões daqueles familiares que todos os dias estão conosco e, da mesma forma, emitimos as nossas opiniões e queremos ser respeitados. É desse atrito de opiniões e do respeito que a elas se dedicam que nasce o entendimento entre os familiares.

        O escritor Wilson nos informa que a reencarnação em nossa família não é um castigo imposto pelo Pai, mas, uma oportunidade para aqueles que se odiaram em outras reencarnações por viver o amor que foi negado e por terminar situações que não foram resolvidas no passado.

         Emmanuel mentor espiritual nos orienta: “esposo difícil, a companheira complicada, os filhos que se desviaram nos labirintos da ingratidão, os amigos que fogem…A frente de semelhantes sinais, unge-te de coragem e escuda-te na paciência incansável, oferecendo o bem pelo mal para que a luz vença a treva em teu caminho”.

Ame e perdoe, sempre, para construir uma família feliz.  Pense nisto!

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" Pode-se facilmente compreender uma criança que tenha medo do escuro. A verdadeira tragédia da vida é quando homens e mulheres adultos têm medo da luz." Platão

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