segunda-feira, 27 de abril de 2015

REFLEXÃO: A DEPRESSÃO É UMA SINTOMA DA DESCONEXÃO COM A ESSÊNCIA

​A DEPRESSÃO É UMA SINTOMA DA DESCONEXÃO COM A ESSÊNCIA
por Prem Baba ​

É de fato, a depressão, talvez um dos grandes males deste século. A depressão é um sintoma da desconexão com a essência. Desconexão com o potencial da alma.

Outro sintoma que pode caminhar junto com a depressão é a ansiedade, vergonha, insegurança, pânico. Esses são alguns dos sintomas visíveis que a gente pode mensurar.

São sintomas relacionados com o distanciamento do propósito, da razão de estar aqui. Em algum momento a entidade humana em evolução acabou tendo que usar uma máscara, tendo que fingir ser o que ela não é e acabou acreditando naquilo que ela criou para poder viver. Em alguns casos, criou uma cisão com a essência. Rompeu. Às vezes a cisão é tão grande que a pessoa não tem nem mesmo uma referência de quem ela é, de quem habita este corpo e do que ela veio fazer aqui.

Esse rompimento começa a ter desdobramentos. Um dos desdobramentos é alteração da química cerebral. Em alguns casos a pessoa precisa de ser medicada, precisa de acompanhamento médico para conseguir não se perder de vez. Aí, quem sabe, ela tem um respiro para continuar o processo de autoconhecimento, o processo de busca e poder encontrar o que ela perdeu em algum momento.

A depressão, quanto mais profunda, significa que a pessoa se perdeu, ou melhor, perdeu ela, perdeu a essência em algum lugar. Consequentemente não consegue colocar os dons e os talentos a serviço do Supremo, a serviço do amor maior.

É só quando você consegue colocar os dons e os talentos a serviço do Supremo, do amor maior, é que você se liberta da angustia, da solidão, do isolamento. Dons e talentos estão intimamente relacionados com o propósito da alma.

Ela veio aqui para fazer algo. Se por alguma razão ela não consegue fazer o que ela tem para fazer, ela entra em depressão. O que impede ela de fazer o que ela tem que fazer? Choques de humilhação, de abandono, de rejeição, trauma que faz com que em algum momento a pessoa precise uma máscara para se proteger e perde contato com a essência dela.

Precisa de ajuda para se encontrar. Normalmente a pessoa que está muito deprimida, precisa de ajuda de um terapeuta, de um médico. E chega um estágio que nem o médico e nem o terapeuta podem ajudar mais.


Talvez só pela religião no caminho do coração em busca do propósito maior da vida!




Segundo Dr Drauzio Varela:
São Sintomas do deprimido:
Além do estado deprimido (sentir-se deprimido a maior parte do tempo, quase todos os dias) e da anedonia (interesse e prazer diminuídos para realizar a maioria das atividades) são sintomas da depressão:
1) alteração de peso (perda ou ganho de peso não intencional); 
2) distúrbio de sono (insônia ou sonolência excessiva  praticamente diárias);
 3) problemas psicomotores (agitação ou apatia psicomotora, quase todos os dias); 
4) fadiga ou perda de energia constante; 
5) culpa excessiva (sentimento permanente de culpa e inutilidade); 
6) dificuldade de concentração (habilidade diminuída para pensar ou concentrar-se);
 7) ideias suicidas (pensamentos recorrentes de suicídio ou morte); 
8) baixa autoestima,
 9) alteração da libido.
Muitas vezes, no início, os sinais da enfermidade podem não ser reconhecidos. No entanto, nunca devem ser desconsideradas possíveis referências a ideias suicidas ou de autodestruição.

E para tal faz as seguintes recomendações:
* Depressão é uma doença como qualquer outra. Não é sinal de loucura, nem de preguiça nem de irresponsabilidade. Se você anda desanimado, tristonho, e acha que a vida perdeu a graça, procure assistência médica. O diagnóstico precoce é o melhor caminho para colocar a vida nos eixos outra vez;
* Depressão pode ocorrer em qualquer fase da vida: na infância, adolescência, maturidade e velhice. Os sintomas podem variar conforme o caso. Nas crianças, muitas vezes são erroneamente atribuídos a características da personalidade e nos idosos, ao desgaste próprio dos anos vividos;
* A família dos portadores de depressão precisa manter-se informada sobre a doença, suas características, sintomas e riscos.  É importante que ela ofereça um ponto de referência para certos padrões, como a importância da alimentação equilibrada, da higiene pessoal e da necessidade e importância de interagir com outras pessoas. Afinal, trancafiar-se num quarto às escuras, sem fazer nada nem falar com ninguém,está longe de ser um bom caminho para superar a crise depressiva.

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