segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Você sabe o que é glossofobia?


Superando a Glossofobia (medo de falar em público)

Também conhecido como glossofobia, o desconforto ao se apresentar para uma plateia pode ser trabalhado em terapia. Mas algumas atitudes práticas ajudam a contorná-lo. ACHEI AQUI

A palavra glossofobia, pouco conhecida, mas que retrata um dos maiores temores dos profissionais da atualidade, vem do grego glossa (língua) e fobia (medo), é o medo falar  em público, que conhecemos como timidez.  Muitas vezes a simples idéia de fazer uma apresentação em público, traz uma intensa ansiedade e se manifesta na comunicação verbal e não verbal, provocando aumento da freqüência cardíaca e da pressão arterial, dilatando as pupilas, causando rigidez no pescoço e nas costas, provocando sudorese, secura na boca. A voz pode ficar tensa e tremula, expandem-se as vogais alongadas, gagueiras e o famoso “branco”.



Aprender a  superar  a timidez  e construção confiança através do desenvolvimento  de uma combinação de técnicas  de auto-conhecimento voltadas a comunicação em público, possibilita ao profissional moderno persuadir multidões, vender projetos, negociar de forma mais vantajosa e principalmente a liderar.

Objetivos:
Conhecer  maneiras de superar a timidez
Aumentar a confiança
Reduzir a ansiedade
Auto-conhecimento




Algumas dicas na prática
  •  Às vésperas de uma apresentação em público, algumas atitudes práticas podem ajudar. Alguns dias antes, experimente gravar o seu discurso e ouvi-lo depois. Isso ajuda a identificar quais entonações podem ser melhoradas, e como passar a mensagem de maneira clara. “Ao ouvirmos uma gravação estamos ouvindo como realmente soa a nossa voz, já que ao falarmos o som chega aos nossos ouvidos alterado pela ressonância da caixa craniana
  • fazer uma visita prévia ao local. Assim o orador, além de se familiarizar com o espaço, também presta atenção em possíveis obstáculos que podem atrapalhar na hora do discurso, como degraus e fios soltos.
  • Falar na frente de um espelho é eficiente para memorizar o discurso. No entanto, não é tão eficaz para o treinamento da fala. “O verdadeiro medo é estar diante do outro e ser observado. Falar na frente do espelho não passa a verdadeira sensação de estar em pé, falando para um grupo”, 
  • Na hora da apresentação, todos os especialistas recomendam: comece respirando de maneira correta, levando o ar para a barriga. “Quando ficamos ansiosos, a psique associa o momento a uma situação de perigo e a respiração fica curta. É preciso controlar essa afobação”,
  • È importante mostrar determinação e confiança ao entrar no palco - mesmo que você não se sinta nem um pouco confiante. “Uma entrada mais agressiva cria confiança no orador”, 
  • Uma boa técnica é falar segurando algo: pode ser um botão, ou um clipe de papel dentro do bolso. Esse gesto dá mais segurança, pois funciona como uma espécie de apoio em um território desconhecido. “Como o medo é causado por insegurança, existe em nós certo alívio quando podemos segurar em alguma coisa”, 
  • Para lutar contra a perda de memória, o famoso ‘branco’, o escritor dá duas dicas. A primeira é relaxar e manter na mente que, de todas as pessoas que estão ouvindo, provavelmente uma só conheça o discurso. Logo, ninguém vai saber se o apresentador errou ou não.

ANOTE as palavras-chave do discurso em algum lugar. Não há problema em ler durante a apresentação; só não se esqueça de escrever como deve ser dito. Faça suas anotações em uma apresentação de Power Point ou em pequenos cartões de fácil manuseio. “Nunca se deve usar uma folha inteira de papel, pois o tremor das mãos é amplificado e percebido pelo balançar da folha, e mesmo ao segurar os cartões o melhor é fazê-lo com as duas mãos para evitar este efeito”, indica Mário Persona.

Caso se sinta muito exposto, a psicóloga Sueli ensina uma estratégia interessante: crie um personagem e se apresente como ele. Essa criação de uma nova identidade atenua a sensação de exposição. É como atuar: não é você que está ali e sim alguém mais seguro ou falante.
  
Um bom orador é aquele que tem presença de palco e abordagem natural do tema. Para fugir do artificialismo na hora da fala, comece contando algum fato ou história trivial. Esse artifício ajuda na hora de iniciar a fala sobre o tema de maneira segura e fluída.

Encare os participantes apenas se sentir segurança para tal. Olhar nos olhos dos ouvintes e depois desviar olhando para baixo transparece insegurança, fazendo com que a credibilidade do que está sendo dito seja questionada. Caso não se sinta apto a fazer isso, imagine que existe uma fileira após a última linha de ouvintes e fale olhando para lá.

A energia que você passa para a plateia é fundamental, assim como a que recebe de volta. Desvie dos olhares negativos e procure encontrar nos ouvintes aqueles que parecem mais felizes e concordam com o que está sendo dito. “Falar em público é uma atividade que depende não só de quem fala, mas também de quem ouve. Existe uma simbiose entre ambos”

Ainda assim, a prática e autocontrole são primordiais na hora da ação. Ponha à prova o que aprendeu com sua terapia Se de repente, passou pelo famoso ‘branco’. “faça pausa, beba um copo de água e respire fundo. A linha de raciocínio volta e pode continuar. Não é que o seu medo some, mas  terá que aprender a se preparar apesar dele”,


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