Exposição GENTE II de VADSON ALMEIDA
Abertura dia 18 de março - sexta-feira
Presença do artista durante todo o dia para
receber visitantes e escolas agendadas.
Vadison Almeida é natural de Bom Jesus do
Norte, cidade do interior do ES. Autodidata de formação artística. Sua vocação
para as artes se manifestou desde tenra idade. Licenciado em letras e também
pós-graduado na área, atuou no magistério municipal e estadual do RJ. Também
foi servidor federal da Cultura atuando pelo IBRAM (Instituto Brasileiro de
Museus). Atualmente é servidor do TRF1 em Minas Gerais e reside em Muriaé.
Questões como a morte, a miséria humana,
espiritualidade ou o questionamento dela, conflitos e angústias estão sempre presentes em
seus trabalhos. Há também espaço para pequenas alegrias do cotidiano,
reminiscências da infância, da vida no interior e preferências pessoais: não dá
para ser universal sem falar de “nossas aldeias particulares”.
Seu trabalho pictórico, escultórico e gráfico é
predominantemente elaborado com referências figurativas flertando com o
abstrato, onde procura se expressar através do macro e do micro, o que se vê e
o que se conhece empiricamente. Não se considera ligado ou identificado com
nenhuma espécie de movimento artístico em particular, embora seja possível identificar a influência de diversos
movimentos artísticos em seu trabalho. Alheio aos “ismos”, prossegue buscando
uma linguagem pessoal. Alguns elementos de seus trabalhos parecem repetitivos
aos olhos de alguns, ou um “truque fácil para composição estética” para outros,
porém sua crença de que a arte é uma maneira que o artista utiliza para se
apoderar do mundo que o cerca, uma forma de se conhecer e conhecer a alteridade
que extrapola o “eu”, em suma: um questionamento constante através da linguagem
poética, seja a pictórica, escultórica, escrita, dramática ou qualquer outra o
faz imprimir esta marca em seus trabalhos. Daí advém o vocabulário simbólico
que muitas vezes se torna uma constante plástica. Alguns chamam isto de estilo,
outros de evolução, ele prefere não nomear.
Esta é sua segunda exposição de artes, tendo
exposto anteriormente no Centro Cultural Padre Eustáquio em Belo Horizonte.
“TRADUZIR UMA PARTE NA OUTRA PARTE, QUE É UMA
QUESTÃO DE VIDA E MORTE, SERÁ ARTE? SERÁ ARTE?” (Ferreira Gullar)
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