quinta-feira, 3 de agosto de 2017

COLUNISMO SOCIAL sob o ponto de vista de Jefferson Severino


 por Jefferson Jornalista
Só pra avisar que mando com cópia oculta para as diversas assessorias e meus mailings, sem desejar ofender ​quem quer que seja, apenas preciso aliviar minha caixa postal de tanta asneira. Respeito a todos e lhes quero muito bem. É apenas o meu ponto de vista;

​ ​ ​ PAUTAS SOBRE COLUNISMO SOCIAL

Se é que dá para chamar colunismo social de pauta. Por que se for escrever errado, "chavões e palavras em inglês" (nós estamos ou não estamos no Brasil?), ou colocar apenas foto ​s​ e legenda ​s, dizendo  que tudo é maravilhoso e que o mundo é um arco-iris, ​então me incluam fora dessa, como diz uma grande amiga minha ali de Itajaí, que não ficou só nessa, e fera, profi, doutorou a filha. Uma grande amiga. Estou fora dessa.

Colunismo social um dia foi. Um dia que fazia diferença, que contavas histórias, fatos além de fotos e legendas. Tempos de Ibrahin Sued e terminando em Moacir Benvenutti, que contaram e fizeram história ​s​ , eram opinativos, tomavam partido. Eram leituras obrigatórias, muito além das páginas policiais e notícias políticas que embrulham nossos estômagos.

Já avisei para as assessorias simplesmente me tiram dos seus respectivos mailing ​s​ notas sociais, do fulano de tal não sei onde, das férias da madame na "Disney" (Quem tira férias na Disney?), do Dr. fulano de tal participando de um congresso não sei onde, do cirurgião plástico da artista tal e de uma montoeiras de fotografias de alguém do lado de algum artista, artista esse que só pousou na foto, não tem a menor noção de quem esteja ao seu lado. Pior então é do lado de político, aí mesmo não te cura.

O colunismo acabou faz tempo, só os colunistas ainda não entenderam, não estudaram, não se reciclaram, não mudaram de profissão, não buscaram outras editorias, não tiraram seus canudos. Talvez, mas talvez, bem no interior, isso ainda funcione pra uma comunidade simples, onde em terra de cego quem tem um olho é rei.

No mais, não acrescentam em nada. Se são convidados para estrar e registrar um evento, registram-se a si mesmos no evento. Em suas revistas, de cada 10 fotos, 15 é do colunista ao lado de todos. Se é convidado de um hotel, é ele no hotel e nada sobre o hotel. Por isso a hotelaria se fechou a esse tipo de "parceiro".

Eu e mais alguns profissionais estivemos em um press trip ha algumas semanas e quando convidados ficou claro que não poderiam ser colunistas sociais porque tiveram um grande problema para se livrar de um deles.

Lamento profundamente. O mundo está evoluindo. Olho para trás e vejo inúmeros que ​não evoluíram, cresceram ​. Continuam e  insistem na mesma coisa. Vejo outros que mudaram de editoria, criaram seus canais de comunicação, seus jornais e seguem de vento em popa. O mundo não tem mais tempo para tolices, pieguices,  sandices ​, a vem da verdade, breguices. ​

Tem gente ainda querendo ressuscitar baile de debutantes e os concursos de misses, que é um tremendo engodo, jogo de cartas marcadas ​. J á est ​ão com seus dias contados. Não existem mais patrocínios e nem espaços para bobagens. Com o surgimento das redes sociais e dos aplicativos, cada um é o seu próprio colunista e sai sempre perfeito (a) na foto. De tão perfeita a gente nem reconhece. Vejo elas ​fazendo selfies e em seguida,  através de aplicativos tiram rugas, passam bato ​m​ , se maquiam e ficam feito bonecas de porcelana e pior, acreditam que nós, os HOMENS acreditamos naquilo. Bota sentimento de inferioridade nisso. Bota não se aceitar nisso.

Não é necessário ser nenhum gênio para sacar que o mundo é outro. Não adianta insistir na mesma coisa e esperar  resultados diferentes. A não ser que você goste de tomar/viver de espumantes e coquetéis gratuitos, tipo arroz de festa. Aí realmente a tua situação está negra. Minha amiga ​   colunista, mas que aliava outras funções, como grande mestre de cerimônias que é, pegou o marido, filho, malas e foi embora do Brasil. Meus aplausos efusivos !

Desculpe, mas colunismo é pra gente pequena, pra interior ​. Vale lembrar que quem realmente ​ é, pode e tem,  detesta ​ aparecer​ , pede para não aparecer e ser fotografado. Já os aspirantes a estrelas, querem tudo e mais um pouco, nem que seja pagar todos os micos, inclusive sexuais na telinha do BBB. Viram celebridades e todos querem tirar fotos ao lado dessa celebridade que tem tempo de validade. Quanta pobreza.
Portanto, caros assessores de imprensa, com todo meu carinho e respeito que lhes tenho, me poupem dessas sandices. Vamos trabalhar sério e divulgar aquilo que precisa ser divulgado. Trabalho, honestidade, respeito, mais trabalho, mais honestidade, num país repleto de picaretagem, ilusões e carnavais.

As pessoas de hoje já não querem perder tempo com fofocas e conversas que não levam a lugar algum. Elas estão optando por valorizar mais as pessoas do que as coisas. Sabem que as coisas materiais têm preço e a coisas imateriais como as amizades verdadeiras e o amor são coisas preciosas, que por sinal serão somente essas que levarão para além desta vida.  Não querem mais viver num mundo de acúmulos de coisas e consumo doentio. Não querem mais viver de aparências.
Querem compreender o que é o compartilhamento mútuo e desejam viver em harmonia. Querem dividir para somar e não acumular para juntar.

​Namaste !!!
Jeff

Jefferson Severino - Jornalista - SC - 01571 - JP
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