Certo dia, um jovem índio cherokee chegou perto de seu avô para pedir um conselho. Momentos antes, um de seus amigos havia cometido uma injustiça contra o jovem e, tomado pela raiva, o índio resolveu buscar os sábios conselhos daquele ancião.
O velho índio olhou fundo nos olhos de seu neto e disse:
O jovem continuou olhando, surpreso, e o avô continuou:
“Várias vezes lutei contra esses sentimentos. É como se existissem dois lobos dentro de mim. Um deles é bom e não faz mal. Ele vive em harmonia com todos ao seu redor e não se ofende. Ele só luta quando é preciso fazê-lo, e de maneira reta.”
“Mas o outro lobo… Este é cheio de raiva. A coisa mais
insignificante é capaz de provocar nele um terrível acesso de raiva. Ele briga
com todos, o tempo todo, sem nenhum motivo. Sua raiva e ódio são muito grandes,
e por isso ele não mede as consequências de seus atos. É uma raiva inútil, pois
sua raiva não irá mudar nada. Às vezes, é difícil conviver com estes dois lobos
dentro de mim, pois ambos tentam dominar meu espírito.”
Ao que o avô sorriu e respondeu baixinho: “Aquele que eu
alimento.”
Fonte – texto encontrado em diversos sites da rede mundial
de computadores (Internet).