sábado, 2 de julho de 2022

REFLEXÃO: Velha eu?

 


Velha eu?
- Como assim?
- Velha é a minha idade!
- Sim, envelhecemos desde que nascemos.
- Que crime há nisso?
- Que há de errado em envelhecer?
Quando se tem doze, se vive o prazer de ter seios crescendo... quando se tem dezessete, as pernas esguias e um vigor incomparável.
E o 'envelhecer' não para...
Envelheço e tento me sentir maravilhosa a cada dia.
E sou!
Sou maravilhosa ainda que tenha amamentado e meus seios não sejam os mesmos dos dezessete, e que minhas pernas não tenham a firmeza dos vinte.
Sou única, porque me respeito e me amo, não tenho vergonha de mim e nem do meu corpo. Sou o que sou, linda, bela, cheirosa, vaidosa, seja lá com quantos anos eu esteja, porque não há nada que eu faça, esses anos vão me alcançar e me abraçar, e o que tenho a fazer é viver cada dia, desfrutando de minhas qualidades, e convivendo com meus defeitos e... amando meu corpo!
Me sentindo livre pra me vestir como quiser, sem me importar com olhares, achar lindo em mim aquilo que pra maioria é feio e as outras escondem...
Não tenho vergonha de mim, porque não tenho tempo a perder, tenho que viver, nesse corpo porque não temos opção, a não ser uma: Sermos lindas, maravilhosas, queridas, poderosas e muito, muito felizes!

Jucineia Takahash

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