domingo, 29 de janeiro de 2012

Dica Turística: Pantanal


O Brasil entrou em uma lista de 9 lugares no mundo considerados Long Run Destinations. A certificação (chamada Global Ecosphere Retreat) é dada pela Zeitz Foundation a partir de critérios que devem respeitar o conceito de sustentabilidade dos 4 “Cs”: conservação, comunidade, cultura e comércio. O título foi conquistado pelo Refúgio Ecológico Caiman, no Mato Grosso do Sul.






Daí mais motivos para curtir o Pantanal Mato Grossense deste Brasilzão de meu Deus:
Curtir as fazendas
As fazendas abrem as porteiras para mostrar um incrível zoo a céu aberto. Sem contar que, a partir desta região, é possível também explorar os rios cristalinos de Bonito,os cânions e cachoeiras da Chapada dos Guimarães...
 Tuiuiu
Ariranha
 
 Ver bichos, muitos bichos
A hora de ir para lá é quando as águas baixam (de maio a outubro) e o Pantanal se transforma num imenso zoológico a céu aberto, que ocupa boa parte dos Estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso,  estendendo-se, ainda, para o Paraguai e a Bolívia. Se você nunca foi, confira dez excelentes razões capazes de, finalmente, convencê-lo a ir até lá. Pois o Pantanal é o bicho. A melhor época para ver os bi­chos do Pantanal é no período de se­ca, entre junho e novembro. Nesse pe­ríodo, os animais se concentram nas poucas lagunas que resistem à falta de chuvas – e as aves juntam-se a eles para aproveitar a abundância de pei­xes encurralados nessas águas. Já nos meses de chuva e cheia dos rios, de dezembro a maio, o Pantanal transforma-se num pântano semiala­gado. A maioria dos caminhos fica submersa, o que dificulta a locomo­ção por terra – e fica bem mais difícil encontrar os animais.

Percorrer a Transpantaneira
Rodovia Transpantaneira, no Mato Grosso, que de rodovia só tem o nome. É um estradão de terra construído sobre aterros, para barrar a água das cheias e ser transi­tável o ano inteiro. Liga Poconé, que fica a 100 km de Cuia­bá, por asfalto, a Porto Jofre, na di­visa com o Mato Grosso do Sul, mas sem alternativa para seguir em frente. Quem vai tem de voltar por ela mes­ma. O que é ótimo, pois os 127 km de trajeto são um show, cheio de jaca­rés, capivaras e aves à beira da pista.


Cavalgar e acompanhar comitivas
O cavalo é o “meio de transpor­te” oficial do Pantanal, o único capaz de atravessar matas, charcos e alaga­dos. Por isso, quase todas as fazendas oferecem cavalgadas. Para quem gos­ta de galopar, não há lugar me­lhor. Os campos são planos e vastos e os cavalos, bem treinados e acostuma­dos a carregar turistas inexperientes.


Pescar
De Chalana(embarcação típica da região), mesmo quem nunca pescou pode fisgar peixes de muitos quilos. Mas é preciso seguir as regras de preservação, como o limite de pescado que pode ser trazido e o respeito ao pe­ríodo de desova, de novembro a fe­ve­reiro, épo­ca da pira­cema, quando os cardu­mes sobem os rios para deso­var.  Por lá existe peixe de até 100 quilos.







Encantar-se com Bonito
Bonito, uma das capitais brasilei­ras do ecoturismo, fica ao lado do Pantanal sul-mato-grossense, de for­ma que é possível juntar, sem grandes dificuldades, os dois destinos numa mesma viagem.


Explorar a Chapada dos Guimarães
Quem vai conhecer o Pantanal Norte tem a opção de esticar até a Chapada dos Guimarães, a 70 km de Cuiabá, e assim unir as duas mais belas paisagens do Mato Gros­so.


A boa comida Pantaneira
A rica culinária pantaneira serve-se de ingredientes conhecidos, mas com nomes que você provavelmente nunca ouviu falar. É o caso do cari­béu, que nada mais é do que um en­so­­pado de carne-seca com mandio­ca. Que­bra-torto é como os peões cha­mam o café da manhã, à base de arroz de carreteiro (com carne-seca), para dar “sustança” na lida diária no cam­po. A sopa para­guaia, que na realidade é uma torta de queijo com milho. Chipa é tão somente o pão de queijo, e a saltenha, um pastel de trigo com recheio de galinha. Já a mojica é um ensopado à base de  pin­tado (peixe) e mandioca. Mas o ponto forte da gastronomia pantaneira são os peixes, com eles, caldo de piranha, costela de pacu , carne de jacaré ( gosto de peixe e consistência de frango), dentre outros peixes nobres.


O birdwatching
Os pássaros dão um show no Pan­tanal. É o canto deles que destranca os portões do amanhecer, como es­cre­veu o poeta Manoel de Barros. Araras, pica-paus, carcarás, tuiuiús, garças, colhereiros e outras 670 es­pécies estão em toda parte. É fácil vê-los ao longo do ano, mas, para os praticantes de birdwat­ching – a obser­vação de aves –, o melhor período é na época da cheia dos rios, de outubro a fevereiro, quan­do a á­gua da chuva traz os peixes, o grande banquete dos pássaros.

 
Embarcar no Trem do Pantanal
Sai de Campo Grande apenas aos sába­dos e feriados, às 7h30 com a Panta­nal Express.
A viagem de 220 km tem ritmo lento a 27 km/h, para que os passageiros pos­sam admirar a paisagem. num trajeto que dura nove horas, descontando o pit stop em Aquidauana para o al­moço e outras duas paradas, em Pira­putanga e Taunay, para a compra de artesanato indígena.

  Concluindo: O Pantanal é o equivalente brasi­leiro à savana africana, um gi­gan­tesco santuário onde os animais cir­culam livres, leves, soltos e ao al­can­ce dos o­lhos. Mesmo nos arredores das fazen­das dá para ver antas, capi­varas, maca­cos, veados, tucanos, ara­ras, tuiuiús e muitos, muitos jacarés.


As Long Run Destination no mundo
Confira os outros 8 lugares no mundo que já receberam a certificação e são considerados Long Run Destinations:
Lapa Rios e Monte Azul, na Costa Rica;
Wolwedans, na Namíbia;
Chumbe, na Tanzânia;
Segera, no Quênia;
Nihiwatu Resort, na Indonésia;
Tahi, na Nova Zelândia;
Wanas, na Suécia.
Pequisa feita pela colunista com fotos divulgadas na internet

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